sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ser bom aluno, bora lá? – Representações Sociais


0) Aponta alguma das representações sociais utilizadas na anedota. Justifica a sua utilidade no diálogo quotidiano. Os alemães são bons mecânicos.
Todos nós sabemos que os alemães são bons mecânicos. E também sabemos que os franceses são bons cozinheiros. Sentimos necessidade de comunicar e de utilizar a uma linguagem directa e fácil de entender. Não temos tempo, nem necessidade, nem mesmo o conhecimento para o debate científico.

1) Identifique na entrevista expressões que permitam concluir que o autor defende a lei de ouro do trabalho escolar.
As expressões que o autor utiliza são: “Uma das coisas fundamentais que um aluno deve ter é método, ou seja, ter uma agenda de trabalho organizada, quase que profissional”.


2) “Não há uma “regra de ouro” para se ser bom aluno: tudo depende das características de cada um”. Justifique a inexistência da referida “regra de ouro”, observando que o próprio conceito de "bom aluno" difere nas expectativas dos diferentes estratos sociais.
O conceito de bom aluno difere devido aos diferentes estratos sociais, não é possível indicarmos um caminho exacto para o sucesso de se ser um bom aluno. Sem a definição precisa do conceito de "bom aluno" é impossível indicar as “regras” a seguir para atingir esse objectivo indefinido.

3) O lazer e o trabalho utilizam hoje as mesmas ferramentas. O autor entende que “talvez seja mais positivo tentar aproveitá-las como elementos de estudo”.
3.1) Justifique as dúvidas do autor.
As suas dúvidas do autor relativamente à Web como ferramenta de estudo, é devido á sua vida de estudante, que considera gloriosa, onde apenas utilizou papel. Mas não despreza a possibilidade de ser mais positivo, utilizar estas novas tecnologias como elementos de estudo.

3.2) Defenda a utilização educativa das referidas ferramentas.
Estas ferramentas são uma possibilidade de explorar o mundo a nossa volta, sem sair da própria secretária. Através dos nossos computadores podemos pesquisar sites, ouvir músicas, assistir a filmes, ver televisão, editar fotografias, compor imagens e redigir novos textos para divulgação a nível mundial. Utilizando estas novas ferramentas para estudo podemos ter mais acesso a informação com maior rapidez. E com isto também se aprende.


4) O que consideramos importante depende em grande parte das nossas representações, designadamente (1) das concepções dominantes, (2) do senso comum, e (3) da experiência pessoal.
4.1) Identifique as áreas de política educativa consideradas importantes pelo autor.
O autor considera importantes as novas tecnologias por parte do estado, bem como turmas com menos alunos e pratica desportiva.


4.2) Classifique as áreas indicadas pelo autor utilizando as categorias apresentadas no ponto 4.
Novas tecnologias
Pensa de que ao utilizar as novas tecnologias irá melhorar o ensino.
Turmas com menos alunosPensa que as turmas com menos alunos, os professores tem mais tempo e facilidade de explicar as matérias aos aluno.
Desporto
O desporto foi falado porque na sua experiência pessoal, o autor conciliou os estudos com o atletismo, ganhando algumas medalhas..

5) “Há uma maioria preguiçosa entre o universo estudantil nacional”.
5.1) Justifique o ponto de vista do autor.
No ponto de vista do autor, á uma maioria de alunos que são preguiçosos, porque existe discriminação por quem estuda, faz com quem os alunos não sejam melhores para não serem discriminados por parte dos seus colegas.

5.2) Atendendo a que os estudos superiores deixaram de garantir emprego, compare a motivação instrumental do ensino na geração do autor com a da geração do seu filho.

Na geração do autor quando se acabava o curso, quase sempre se garantia emprego, aí a motivação instrumental era maior, porque fazia-se um esforço que depois compensaria conseguindo um bom emprego. Na geração do filho isso já é bem diferente, porque mesmo acabando o curso não tem garantias que arranje um bom emprego. Hoje em dia vemos pessoas com cursos superiores e que estão desempregados. Esta situação cria uma desmotivação para quem esta a estudar, já que não garante um emprego.

5.3) Mostre que estudar por prazer intelectual conduz a objectivos mais ambiciosos do que a procura do ensino por motivos instrumentais.
Quando temos a motivação para aprender e sentimos prazer em estudar logo a sua cultura e sabedoria vai aumentar. Mas, se pensarmos um pouco mais, descobriremos que a própria motivação está ligada a muitos outros factores, tais como o interesse, a curiosidade, o desejo de alcançar algo mais. Mas uma pessoa que só está a estudar com o objectivo de subir na vida, ou adquirir mais habilitações e que não tem prazer no estudo, logo essa pessoa vai sentir mais dificuldades na aprendizagem.

6)Há que encarar o resto da vida com alegria...”
6.1) Justifique a atitude que muitos alunos que se fingem “preguiçosos” simplesmente para se subtraírem ao arbítrio dos julgamentos professorais, e afirmarem a sua vida para além da escola.
Para que alguns alunos não sejam discriminados pelos próprios colegas, muitos alunos preferem fingir que são preguiçosos, para não serem chamados de estudiosos, marrões.